segunda-feira, fevereiro 16, 2004

DESCONFORTO

Ainda não me sinto em casa. Um pouco apertada e e este banner aí em cima me lembra um anúncio luminoso da Compactor, que eu via da janela do meu quarto, quando vim para Belo Horizonte. Em tudo o que vivi nos primeiros tempos, havia a presença daquela caneta em neón. Apagava a luz do quarto e a parede branca ora se pintava de vermelho ora de azul. Às vezes era bom às vezes não. Dependia muito do que fora o meu dia. Uma coisa é certa: a minha adolescência foi escrita nas paredes do meu quarto com uma caneta “Compactor�, em neón. Como um diário que ainda posso ler.
Mas eu queria dar um jeito de tirar este aviso aí de cima!
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Fotografia para mim é como um olhar. Cada um vê de uma forma tão peculiar quanto peculiar é a sua íris ou a sua impressão digital. Catas Altas vista pelo Henderson é particularmente linda. Meu sonho se refaz, se refez, contrafeita, a minha razão já não tece comentários. Eu quero viver em Catas Altas. Talvez morrer, quem sabe.


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