segunda-feira, outubro 11, 2004

NEM OS SPAMs ME DEIXARAM!
Quando abri o micro a primeira vez depois do apocalipse, minha caixa de correio baixou 398 e-mails. Uma quantia razoável se se levar em conta os cento e tantos spams diários que recebia antes do fim. Creditei este parco número de mensagens á minha sábia e astuta decisão de deletar, mandar pro saco, transformar em pó de traque o endereço de e-mail do Fricotes. Dos 398, cinco ou seis eram mensagens dirigidas a minha pessoa e não ao meu potencial impulso compulsivo comprador que, diga-se a bom tempo, anda meio adormecido por falta deci$ao.

O que me estranha de lá pra cá, é o ínfimo número de spams que recebo. Para ser decididamente honesta hoje não recebi nenhum! Estou em pânico. O que foi que eu fiz? Não coloquei nenhum filtro, não fiz nada para impedir a invasão demoníaca dos spamers, nem sequer respondi com ma - educação ou grosseria a nenhum deles, que não sou besta. Me desprezam com a maior categoria, como se eu não fosse ninguém! Como é que eu faço agora? Como vou manifestar a minha angústia existencial e o mau humor que ela provoca sem um monte de spams para deletar? A fúria com que baixava o dedo na tecla del era purificadora. Saco.

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