quarta-feira, março 24, 2004


IMPRESSÃO
Estou hoje, particularmente sem palavras. Muda como as pedras cheias de histórias para contar. Ah! se eu pudesse ser pedra! Num canto do rio, à margem, de onde pudesse ver a vida passar como um rio. Sem ter a necessidade senão de ficar, quase eterna, à margem do rio. Velha, sem memória, com uma pedra. Sem saudades. Sem nada. Um morto num álbum de retratos.

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