COLUNA DO MEIO
Está tudo praticamente no lugar. Inclusive a minha coluna. Sem japonês nem nada. IncrÃvel a minha persistência. Meu pai chamava de teimosia, mas acho mais bonito persistência. Juro que à s vezes passou pela minha tosca cabeça a idéia horrorosa de procurar um médico. Mas passou, passou. Vi o caso de uma coitada que sentiu uma dor nas costas e foi procurar ajuda. Num hospital. Ela até que deu sorte e saiu viva de lá, depois de uma cirurgia. Só um leve inconveniente: não andava e as dores que sentia antes da cirurgia se multiplicaram por 1000. Foi nada não. Depois de alguns dias de agonia, descobriram uma gaze esquecida entre as suas vértebras. Uma delas quebrada, por descuido. Ela voltou a andar, com dificuldade, é claro, e treme e chora a cada vez que se lembra do incidente. Ou acidente? Eu não vi isto num filme de terror. É história real.
O lado menos trágico da história: ela ganhou uma indenização por danos morais, materiais e um outro que não me lembro, de 15 mil reais! Mas o Hospital está recorrendo. Achou muito.
Portanto, o dia em que eu procurar um médico por um problema na coluna, assim sem resistir até o último grito, podem me internar. Enlouqueci.
Dúvida existencial: O que é que eu vou fazer com a minha coluna quase perfeita?
apideite instantâneo:
Quem quer saber qual a temperatura do sol? Se fizer questão eu coloco um termômetro no sovaco dele ou em lugar mais seguro.
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