sexta-feira, agosto 13, 2004

CONCOÇÔ? PRONCOVÔ?

Está cada vez mais difícil acreditar que não sou o resultado casual de uma malfadada combinação de efeitos químicos, sem nenhuma parcela de culpa ou responsabilidade. A merda toda é o cérebro que me faz pensar nisto. E a maldita consciência que não sei de onde veio e se vai para algum lugar. Nem se serve para mais alguma coisa além de me atormentar. O César fez um magnífico texto onde questiona a utilidade das coisas e um sentido para a vida. Eu não quero um sentido para a vida. Só espero um sentido para a morte.

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